A novela Justin Bieber continua (e está com audiência maior que “Amor à Vida”). A Polícia Civil do Rio de Janeiro autuou Justin Bieber por pichar o muro do hotel Nacional, em São Conrado, no Rio, na madrugada de terça-feira (5). De acordo com a assessoria de comunicação da corporação, o caso será encaminhado para o Juizado Especial Criminal (Jecrim), por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo.
O cantor havia recebido autorização da Prefeitura para realizar um grafite no muro da Vila Olímpica, no Morro do Vidigal, mas não cumpriu o combinado. Para evitar fotógrafos e jornalistas, a equipe do artista mudou o local por contra própria, e o ídolo teen fez os desenhos no muro do hotel, que está desativado. A autorização dada pela Prefeitura não se estendia a outros locais.
Agressão
Mesmo assim, vários paparazzi ficaram em sua cola, registrando o momento em que ele fez os desenhos. Um deles, o fotógrafo Delson Silva, da AgNews, se aproximou para fazer fotos mais nítidas e diz que foi agredido pelos seguranças do ídolo teen. "Um dos seguranças dele, deviam ter uns oito, nove, todos enormes, rasgou a minha camisa, me deu socos e tapas", relatou Delson.
O delegado Antonio Ricardo Nunes, da 15º DP, confirmou a jornalistas que outro fotógrafo, Gabriel Reis, que cobriu com tinta branca os desenhos feitos pelo cantor, denunciou Bieber formalmente, sendo que o caso foi registrado como "pichação". Um representante da assessoria do cantor foi ouvido na última terça e disse que, por questões de segurança, a equipe do artista não achou viável o cantor grafitar no local autorizado.
Na pichação, Justin escreveu frases em inglês. Uma delas era "respect privacy" (respeite a privacidade). À tarde, fotógrafos foram ao local e pintaram de branco os desenhos de Bieber, sobre o letreiro "respect privacy" agora aparece a palavra "papparazo".
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