Pensa comigo, comer em Roma pode parecer muito chique, mas e quem vive lá, será que eles desfrutam do glamour constante que é viver em uma das cidades mais desejadas do mundo? Jantar em um restaurante estrelado não define uma experiência internacional: quantos amigos vivem no Rio e não sabem sequer o que é Quadrucci? Cidades maravilhosas não acontecem nas estrelas do Michelin, acontecem nas esquinas, onde menos se espera. Bem, consigo ir ainda mais além: viajar é um dos prazeres mais simples que conheço, resume-se basicamente a sair de onde estamos; compartilhar culturas, experimentar o inusitado.
Money matters. Trocar de continente não é gasto, é investimento. Sim, sei que você já ouviu isso antes, mas, acredite, não tem nada que pague a serenidade de quem investe em novas versões de si mesmo. Muitos gastos podem ser reduzidos, outros eliminados: a gente reduz o preço das passagens esperando por promoções, mas pode se dar ao luxo de eliminar os gastos de hospedagem, procurar opções mais baratas de alimentação e trocar atrações pagas por atrações reais, aquelas que fazem os locais viverem ali.
Serendipity. Para muita gente viajar é muito simples e, vide motivo número um, nem sempre essas pessoas tem mais dinheiro do que nós: ter um passaporte, pleitear um visto, falar uma segunda língua e comprar moeda gringa são pequenos hábitos e não grandes conquistas. Enquanto uns precisam de um alinhamento planetário ideal para celebrar grandes ocasiões, muita gente não precisa de outros planetas, quiçá grandes motivações: pequenas e grandes viagens estão a um click de distância, não se engane – me diga: o que você celebrava quando dividiu seu smartphone em 12 prestações?
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